quarta-feira, 5 de julho de 2017

Comentário sobre Histórias de Évora


Caro irmão amigo Elmar.

Com alegria e prazer recebi o livro HISTÓRIAS DE ÉVORA. Li vários de seus capítulos no seu Blog e, creia, muitas vezes me vi inserido no contexto de algumas passagens, relembrando a minha adolescência em Teresina. Em outras passagens parecia estar vendo paisagens de sua querida Campo Maior, algumas da Parnaíba e, além mais, Piracuruca que visitei algumas vezes nas férias escolares quando meu saudoso pai, Hermes Dias Pinheiro, era Chefe do Posto Fiscal da Secretaria de Estado da Fazenda, no povoado Alto Alegre, Naquela época, dizia-se que a finalidade da fiscalização era para inibir o contrabando de cera de carnaúba para o vizinho estado do Ceará, de cujo porto marítimo era exportado para a Europa e Estados Unidos como produto da terra alencarina. Bons tempos, belos dias banhando nas águas dos rios Parnaíba, Piracuruca e Jenipapo, aprendendo a nadar precocemente. Aprendi, também, a dançar, diga-se de passagem, não muito bem, como soe acontecer até hoje, apesar das boas mestras que tive, incluindo as primeiras namoradas.

Tenho certeza que, agora, irei devorar o seu livro comprazer e nostalgia da aurora da minha vida que os anos não trazem mais, com a permissa vênia do grande vate do romantismo brasileiro Casimiro de Abreu.

Os afazeres da inatividade levam a culpa do atraso da minha manifestação.
Com o abraço do seu leitor e admirador.

Orlando Martins Pinheiro

Teresina, 04.07.2017.

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