segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

METAPOEMAS COMENTADOS (conclusão)

Fonte: Google

METAPOEMAS COMENTADOS (conclusão)

Alcenor Candeira Filho

7.7  -  ESPÉCIES

          écloga               para o diálogo
          nênia                 para o pranto
          ode                    para o tributo
          hino                   para o canto
          haicai                 para o resumo
          idílio                   para o campo
          elegia                 para o luto
          soneto                para a gaiola
          rondó                  para o estribilho
          acróstico             para o nome
          parlenda             para a criança
          epigrama            para o crítico
          acalanto              para o sono
          pantum               para o quarteto
          pastorela            para a estrofe
          vilanela               para o terceto
          vilancete             para a glosa
          ditirambo           para o vinho
          epitalâmio          para o noivo 
          barcarola            para o rio
          madrigal             para o amor
          parábola             para a lição
          tenção                 para o desafio
          epicédio              para a dor.

  C O M E N T Á R I O     Nº  31 
•             ÉCLOGA – Poesia campesina com diálogo, muita usada no século XVIII, sob a vigência do Arcadismo.

•             NÊNIA  -  Canto fúnebre.

•             ODE  -  composição  singela em louvor de uma pessoa, fato ou coisa.

•             HINO  -  Composição própria para ser cantada, em louvor de um fato religioso (sacro) ou patriótico (cívico).
     Identifica-se no hino patriótico, isto é, no canto de louvor ou de veneração a um país e a seu povo, características marciais ou solenes, traduzidas na retumbância de sons de clangor.

•             HAICAI  -  Composição de origem japonesa (“haiku”) constituída de três versos, o segundo com sete sílabas e os outros com cinco.
•             IDÍLIO  -  Composição campesina sem diálogo.

•             ELEGIA  -  Canto lamentoso repleto de ternura e de tristeza.

•             SONETO  -  Composição de forma fixa constituída de dois quartetos e dois tercetos.

•             RONDÓ  -  Poema de forma fixa, com pequenas variações. No livro PRQUENO DICIONÁRIO DE ARTE POÉTICA, Geir Campos destaca “o RONDÓ SIMPLES (14 versos) distribuídos  em dois quartetos e um sexteto, repetindo sempre os dois versos finais, segundo o esquema  ABAB/ABAB, ABABAB) e RONDÓ DUPLO (uma estrofe de cinco versos, uma de três e outra de cinco, acrescentando-se à segunda e à terceira, à guisa de “ quebrado”, o hemistíquio inicial da composição, segundo o esquema AABBA/AABQ/AABBAQ), além  de um novo tipo, inexatamente chamado RONDÓ REDOBRADO, que seria talvez um RONDÓ QUÁDRUPLO, formado de quatro estrofes e cinco versos e três de três, todas com “quebrado”, exceto a primeira, segundo o esquema  AABBA/AABQ/AABBAQ/ AABQ/AABBAQ/ AABQ/AABBDQ.

•             ACRÓSTICO – Composição de pouco valor literário cujas letras iniciais de cada verso formam, numa leitura vertical, uma palavra.

•             PARLENDA  -  Composição ritmada e divertida muito apreciada pelo público infantil.

Exemplo clássico:

                             “Amanhã é domingo,
                             pé de cachimbo
                            .................................”

*EPIGRAMA  -  Poema curto e satírico.

*ACALANTO  -  Canto suave para embalar o sono.

•             PANTUM  -  Poema estrófico formado por uma sequência de quartetos.
•            
•             PASTORELA  -  Poema que pode ter seis ou mais estrofes, não ultrapassando o número de trinta.


•             VILANELA  -  Composição estrófica constituída de uma sequência de tercetos.

•             VILANCETE  -  Forma arcaica de glosa.

•             DITIRAMBO  -  Composição que exalta os prazeres do vinho e da mesa.

•             EPITALÂMIO  -  Composição que celebra o matrimônio ou o noivado.

•             BARCAROLA  -  Poema sentimental e melodioso relacionado com as águas.

•             MADRIGAL  -  Pequena composição poética que encerra um galanteio.

•             PARÁBOLA  -  Narrativa alegórica que encerra um ensinamento moral.

TENÇÃO  -  Segundo Massau Moisés (DICIONÁRIO DE TERMOS LITERÁRIOS), tenção é a “modalidade poética medieval, originária da Provença, constituída de um debate ou discussão
   
entre dois trovadores, cada qual a defender um ponto de vista ou ideia. Poema dialogado, girava sobretudo em torno de questões amorosas, mas acolhia temas políticos, morais ou imaginários.”

•             EPICÉDIO  -  Espécie de poema elegíaco que entre os gregos designava o canto plangente.

8.8  -  ESTROFES

        parelha
        terceto
        quarteto
        quintilha
        sextilha
        setena
        oitava
        novena
        e décima.

C O M E N T Á R I O   N]  32

     Estrofe é um conjunto de versos. Uma linha em branco separa uma estrofe  de outra.
     O poema classifica as estrofes quanto ao número de versos:
     - parelha: 2v.
     - terceto: 3v.
     - quarteto: 4v.
     - quintilha: 5v.
     - sextilha: 6v.
     - setena ou setilha: 7v.
     - oitava: 8 v.
     - novena: 9v.
     - décima: 10v.

 8.9  -  MEDIDA

          ...........................
          redondilha menor
          redondilha maior
          ..........................
          hendecassílabo
          dodecassíllabo.

C O M E N T Á R I O     Nº 33

     Para não ficar enfadonho, o poema relaciona apenas quatro tipos:

     - redondilha menor: v. de 5 sílabas
     - redondilha maior: v. de 7 sílabas
     - hendecassílabo: v. de11 sílabas
     - dodecassílabo: v. de 12 sílabas.                       

8.10  -  RIMA

         perfeita ou imperfeita
         identidade sonora
         em início em meio
         ou em fim do verso.

  toante  -  se se dá  a partir de vogal tônica
  de derradeira palavra de cada verso,
  consoante  -  se ocorre só entre vogal tônica
  de derradeiro signo de cada verso.

  mais:
  rara
  rica
  pobre
  grave
  aguda
  esdrúxula
          A
          B
          A
          B

          A
          B
          B
          A

          A
          A
          B
          B.

C O M E N T Á R I O     Nº  34

     Rima é a identidade sonora entre palavras dos versos, podendo ocorrer no início, no meio ou no final deles.
     O poema enumera vários tipos de rima:

- PERFEITA: Identidade sonora e gráfica a partir da vogal tônica da palavra: mistério/cemitério.

- IMPERFEITA: Falta de identidade  quanto ao timbre: museu/céu.

- CONSOANTE: A que só apresenta semelhança na vogal tônica: forte/ocorre

- TOANTE: A que apresenta semelhança de consoantes e vogais: vida/querida.

- RARA: Ocorre entre palavras com sonoridade incomum: arriba/Parnaíba.

RICA: Entre palavras pertencentes a diferentes categorias gramaticais: povo /novo.

- POBRE: Entre palavras da mesma categoria gramatical: povo/ovo.

- GRAVE: Entre palavras paroxítonas: menino/sino.
- AGUDA: Entre palavras oxítonas: caju/tatu.

- ESDRÚXULA: Entre palavras proparoxítonas: árvore/mármore.

     Em seguida o poema classifica as rimas quanto à disposição:

     - alternadas: a-b-a-b
     - encadeadas: a-b-b-a
     - emparelhadas: a-a-b-b.

 8.11.  -  FIGURAS DE PALAVRAS
          
            o que compAra: metáfora                     
                      o que nomEia: antonomásia
                      o que aproxIma: comparação
                      o que relaciOna: metonímia
                      o que sUpre: catacrese

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     As figuras de linguagem ou de estilo constituem formas elegantes de expressão do pensamento.
     Além das citadas na série de três poemas, há muitas  outras figuras, como as de construção (anadiplose, anáfora, anástrofe, antanáclase, epanáfora, epístrofe, epizeuxe, etc.) e as de efeito sonoro: aliteração, assonância, onomatopeia.
     O poema em análise trata das figuras de palavras,  que consistem na mudança ou troca no significado das palavras, sendo também chamadas de tropos.
     Observe-se  que os poemas sobre figuras apresentam caprichosamente em destaque as vogais tônicas na sequência A-E-I-O-U.
      A composição relaciona as seguintes figuras de palavras:

•             METÁFORA: De acordo com Aristóteles (POÉTICA), “a me-
táfora consiste no transportar para uma coisa o nome de outra, ou do gênero para a espécie, ou da espécie de uma para a espécie da outra, ou por analogia”. Em outras palavras: metáfora é o uso de um termo com significado de outro em razão de uma relação de semelhança entre ambos. É uma comparação implícita ou subentendida, sem a presença dos elementos comparativos.
     No exemplo abaixo temos uma sequência de quatro metáforas, todas relacionadas com a ideia de morte:

                     por que te chamam a megera fria
                     ou das trevas a eterna namorada
                     ou a amante de garras assassinas
                     ou a ignorada das ignoradas?
                                 (Alcenor Candeira Filho  -  MORTE)


•             ANTONOMÁSIA: Designação de uma coisa ou pessoa, não pelo seu nome mas pela qualidade que a notabiliza.
•                  Exemplo: Moro na Princesa do Igaraçu (por Parnaíba).

•             COMPARAÇÃO: É a aproximação de dois termos entre os quais existe alguma relação de semelhança. Distingue-se da metáfora porque se utiliza de conectivos comparativos.

•             Exemplo:

                                   mergulho nos quarenta anos de idade
                                   como um lobo raivoso e descontente.
                        (Alcenor Candeira Filho  -  SONETO DOS   QUA-
                        TA ANOs)


*METONÍMIA: Consiste no emprego de uma palavra em lugar de outra por haver entre elas alguma relação.
     Ocorre quando se usa:
     -o autor pela obra: Ler Camões.
     - o  possuidor pelo possuído: Ir ao barbeiro.
     -  o possuído pelo possuidor: Na Síria não descansam as armas.
     - o lugar pela coisa: Ir ao banco.
     - o lugar pelo produto: Tomar champanha.
     - o continente pelo conteúdo: Comer todo o prato de arroz.
     - o singular pelo plural: Todo homem é livre.
     - a parte pelo todo: Procuro um teto para morar.


•             CATACRESE:  Uso de uma palvra em sentido diferente do real para suprir uma deficiência  da língua.
Exemplo: Braço  de cadeira.
    
8.12.  -  FIGURAS DE SINTAXE

          se desgArra: anacoluto.
          se excEde: polissíndeto
          se mÍngua: assíndeto
          se transpÕe: hipálage
          se ocUlta: elipse


C O M E N Á R I O     Nº  36

•             ANACOLUTO:  Consiste em deixar um termo solto na frase, sem função sintática definida.
•             Exemplo: A vida, eu não quero discutir sobre isso.

•             POLISSÍNDETO:  Repetição do conectivo.

Exemplo:

                    (...)
                e o morto
                é murcho
                e mudo
                e surdo
                e cego
                e vento
                e frio
                e nuvem
                e tudo,
                

                aqui
                            ali
                                     além
               amém.
          (Alcenor Candeira Filho  -  O MORTO)


•             ASSÍNDETO: Supressão de conectivo.
Exemplo: Maria brincava, Pedro dormia.


•             HIPÁLAGE: Transposição de termos na frase.
No último verso do  poema abaixo o adjetivo “pressurizado” caracterizaria normalmente o “avião”, que de fato é pressurizado, e não o “vôo”:

                     no aeroporto de Parnaíba
                     (por lei agora internacional)
                     só se vêem acrobáticos vôos
                     de urubus rolinhas gaviões
                     - não o vôo pressurizado de aviões.          
                                       (Alcenor Candeira Filho  -  AEROPORTO)
  

•             ELIPSE: É o ocultamente de um termo, que fica subentendido pelo contexto.
Exemplo: Sou parnaibano; ele, teresinense.
  
8.13.  -  FIGURAS DE PENSAMENTO

              quando abrAnda: eufemismo
              quando exagEra: hipérbole
              quando contradIz: paradoxo
              quando opÕe: antítese
              quando fUnde: sinestesia


C O M E N T Á R I O     Nº  37

     Conforme Massaud Moisés (DICIONÁRIO DE TERMOS LITERÁRIOS), as figuras de pensamento “dizem respeito aos pensamentos (auxiliares) , encontrados pelo sujeito falante para a elaboração da ‘matéria’ e, por conseguinte, são, em princípio, objeto da ‘inventio.’”
     Além das citadas no poema, podem ser lembradas ainda a ALEGORIA, ANTÍFRASE, APÓSTROFE, LITOTES, PROLEPSE, etc..
     Cuidemos  das figuras de pensamento mencionadas nos versos:

•             EUFEMISMO:  Atenuação de ideia ou  de expressão. Adocicação de termos.
Exemplo:

                        ainda que marcado encontro
                        sem chance de desencontro                    
                        haverás de ser para sempre
                        bem para além de bem-amado.
                              (Alcenor Candeira Filho  -  SONETO
                              DO MARCADO ENCONTRO)


•             HIPÉRBOLE: Consiste em exagerar para mais ou para menos as quantidades dos objetos.
Exemplo:

                           o chumbo
                           das armas covardes
                           pesava toneladas
                           ..............................
                           (Alcenor Candeira Filho  -  PASSANDO
                           EM REVISTA)


*PARADOXO:  Proposição aparentemente absurda, resultante da reunião de ideias contraditórias.
Exemplo:

                            larga estrada enquanto curta,
                            estreita se quilométrica,
                            ó sinuosa linha reta,
                            - via imensa e diminuta.
                                  (Alcenor Candeira Filho  -  FUNDO E FORMA)

                      
•             ANTÍTESE: Emprego de termos de sentidos opostos.
Exemplo:

            Ó lírios brancos deste mundo negro!
                    (Alcenor Candeira Filho  -  MOMENTOS DE
                    ANGÚSTIA


•             SINESTESIA: É a interpenetração de planos sensoriais (auditivos, visuais, olfativos...)
•             Exemplo:  Um doce abraço (doce=sensação gustativa; abraço= sensação tátil).


                           BIBLIOGRAFIA          
                                                                         
A)           RELATIVA À ”INTRODUÇÃO”
                                            
ANDRADE, Carlos Drummond de. “Reunião”  -  10 Livros de Poesia. – Rio de Janeiro, J. Olympio, 3ª edição, 1973.

ARISTÓTELES. “Arte Retórica e Arte Poética”. Rio de Janeiro, Edições de Ouro, s/d..

BAUDELAIRE, Charles. “As Flores do Mal”. Tradução de Ivan Junqueira. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1985.

BILAC, Olavo. “Olavo Bilac”  -  Literatura Comentada -, Abril Educação, 1980.

DIAS, Gonçalves. “Gonçalves Dias”  -  Literatura Comentada -, Abril Educação, 1982.

FAUSTINO, Mário. “Poesia Experiência”. São Paulo, Editota Perspectiva Ltda., 1976.

MELO NETO, João Cabral de. “Poesias Completas”. Rio de Janeiro, J. Olympio, 2ºª edição 1975.

MOTA, Mauro. “Antologia em Verso e Prosa”. Rio de  Janeiro, Editora do Autor, 1966.

PESSOA, Fernando. “Guardador de Rebanhos e Outros Poemas”. São Paulo, Círculo do Livro S.A., s/d.

POUD, Ezra. “A Arte da Poesia”. São Paulo, Editora Cultrix Ltda., 1976.

QUINTANA, Mário. “Antologia Poética”. Rio de Janeiro, Editora do Autor, 1966.

SOUSA, Cruz e. “Cruz e Sousa” (Nossos Clássicos). Rio  de Janeiro, Agir, 7ª edição, 1994.



B)           RELATIVA AO RESTANTE DO LIVRO

ARISTÓTELES. “Arte Retórica e Arte Poética”.  Rio de Janeiro, Edições de Ouro, s/d.

CAMPOS, Geir. “Pequeno Dicionário de Arte Poética”. Rio de Janeiro, Conquista, s/d.

CANDEIRA FILHO, Alcenor Rodrigues. “Das Formas de Influência na Criação Poética”. Teresina, Secretaria da Cultura Desportos e Turismo/Fundação Cultural do Piauí, 2ª edição, 1988.

          - “O Crime da Praça da Graça”. Parnaíba. Gráfica e Editora SIEART, 2008.

          - “No Reino da Poesia  -  Exercícios de Metalinguagem”. Teresina, Academia Piauiense de Letras, 2001.

          “Teoria do Texto e Outros Poemas”. Parnaíba, Gráfica e Editora SIEART, 2006.

COUTINHO, Afrânio. “Notas de Teoria Literária”. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1976.

FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. “Novo Aurélio Século XXI: o dicionário de língua portuguesa”. Rio de Janeiro, 3ª edição, 1999.

HOUAISS, Antônio e Villar, Mauro. “Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa”. Rio de Janeiro, Objetiva, 1ª edição, 2001.

MOISÉS, Massaud. “A Criação Literária. São Paulo, Edições Melhoramentos, 1973.

          - “Dicionário de Termos Literários”.São Paulo, Editora Cultrix, 2ª edição, 1978.

MOURA, Francisco Miguel de. “Literatura do Piauí”. Teresina, EDUFPI, 2ª edição, 2013.

PARA GOSTAR DE LER: Crônicas/ Carlos Drummond de Andrade...[et al.]. São Paulo, Editora Ática S.A., 1980.

POUND, Ezra. “A Arte da Poesia”. São Paulo, Editora Cultrix Ltda., 1976.

PROENÇA FILHO, Domício. “Estilos de Época na Literatura”. Rio/São Paulo, Editora Liceu, 2ª edição, 1969.

                     N O T Í C I A    S O B R E    O    AUTOR

     Alcenor Rodrigues Candeira Filho: parnaibano (1947).
     Pais: Alcenor Rodrigues Candeira e Maria de Lourdes Castelo Branco Candeira.
     Esposa: Ana Lúcia Cerqueira Candeira.
     Filhos: Dina, Diana e David de Carvalho Candeira.
     Professor, escritor, advogado e procurador federal aposentado.
     Foi professor nos seguintes estabelecimentos de ensino: Colégio Comercial União Caixeiral, Escola Roland Jacob, Colégio Cobrão e Campus Ministro Reis Velloso/Universidade Federal do Piauí.
     Outros cargos exercidos: assessor jurídico da Federação das Indústrias do Estado  do Piauí, vice-diretor do Campus Ministro Reis Velloso, agente da previdência social em Parnaíba, procurador regional do INSS, secretário municipal de educação e secretário municipal da gestão.


OBRAS  PUBLICADAS:

A)           POESIA: “Sombras entre Ruínas” (1975), “Rosas e Pedras” (1976), “A Insônia da Cidade” (1991), “Antologia Poética” (2004 e 2016), “Parnaíba: Meu Universo” (2014)
B)           PROSA: “Das Formas de Influência na Criação Poética” (1980 e 1985), “Aspectos da Literatura Piauiense” (1994),  “Redação no Vestibular” (1996-2000), “Literatura Piauiense no Vestibular (1996-2000).

C)           PROSA  E  VERSO: “Memorial da Cidade Amiga” (1998), “No Reino da Poesia” (2001), “O Crime da Praça da Graça (2008), “Seleta em Prosa e Verso” (2010).

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