domingo, 31 de maio de 2015

Insônia


INSÔNIA

Elmar Carvalho

No silêncio abissal
da noite estagnada
a engrenagem pesada
do tempo se desenrola
e desaba sobre mim.

As botas cadenciadas
das horas marcham
- lentas lesmas –
marcham infinitamente
na noite sem fim...   

2 comentários:

  1. Densa e profundamente congruente. Senti na pele o desconforto do rolar sobre o próprio eixo em uma noite mal dormida.

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  2. Caro JP,
    Por falar nessa e em outras emoções que a vida velha nos reserva, sairá amanhã, em meu blog, a segunda parte da crônica da visita que fiz à casa em que morei durante 25 anos.

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