sábado, 18 de janeiro de 2014

Comentário ao livro Amar Amarante


Carlos Said
Jornalista e professor

O extraordinário Elmar Carvalho (José Elmar de Mélo Carvalho: Campo Maior, Piauí, 1956) ao publicar o livrete: “Amar Amarante”, vem comovendo o seu coração de poeta. Encantando os dias doirados de sua existência.

Fã incondicional do poeta maior da terra piauiense, Elmar reconhece no formidável Da Costa e Silva (Amarante, Piauí, 1885 – Rio de Janeiro, 1950), a realeza da sentimentalidade pelo chão que poderia proporcionar os “sete palmos de gleba e os dois braços de um lenho”.

Após receber o título de cidadão amarantino, o nascido em Campo Maior cercou as recordações “dacostianas” empolgado pela publicação e divulgação do livrete “Amar Amarante”.

Na verdade, a obra d' arte do Elmar é a própria alma da “terra dos carnaubais”. Uma perfeita ode sincronizada com versos sublimes do amarantino Da Costa e Silva afogado nas saudades: “A minha terra é um céu, se há um céu sobre a terra; / É um céu sob outro céu tão límpido e tão brando, / Que eterno sonho azul parece estar sonhando / Sobre o vale natal que o seio à luz descerra...”

Daqui para frente, eis Elmar empolgado com a benfazeja Amarante: “Ainda hoje escuto a música encantatória dos maracás daquelas faveiras e a dança requebrada do arvoredo. E ainda perpassa em minha pele o afago daquele vento, que ninguém sabe de onde veio, que ninguém sabe para onde foi...”  


(Texto extraído de sua coluna, publicada no jornal Meio Norte em 03/01/2014)         

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