quinta-feira, 21 de julho de 2011

BAR DO AUGUSTO


Charge: Gervásio Castro

BAR DO AUGUSTO

Elmar Carvalho

No bar do Augusto
o passado era sempre presente,
e o futuro a Deus pertence.
No Recanto da Saudade

de outra dimensão do espaço-tempo
o Dourado continua a vestir a fantasia
de a sua própria pessoa ser ou não ser
heterodoxos heterônimos pessoanos.

Onde, agora, o Augusto?
Onde, agora, a vitrola, a música e o bar?
Como nos versos sublimes de Bandeira,

ficaram de pé, suspensos no ar. . .
Encantados no destempo de um tempo
sem passado, sem futuro, sem presente.

3 comentários:

  1. Elmar pra mim tu es um dos melhores poeta que colheço, te acho demais...
    beijos!! obg por ser quem tu es, que DEUS te proteja sempre!tudo de bom!

    ResponderExcluir
  2. elmal p/ mim tu es um dos melhores poetas, que conheço.te acho demais da conta!que DEUS te ilumine sempre,obg por tudo!!bjs!!

    ResponderExcluir
  3. Bar do Augusto sempre fora um porto seguro p/os boêmios. Muitos intelctuais se bandeiravam p/lá p/aquele papo maduro e a cerveja gelada. Nem sempre dor de cotovelo. Discutiam-se tbm coisas sérias, q desenbocavam em obras. Tanto q até hoje, poetas, como é o caso do poema acima, nos deixam boqueabertos com a sua literatura. Aqueles encontros eram traduzidos em sonos tranquilos e planejamentos que enriqueciam o que se fazer a partir do dia seguinte. Wilton Porto

    ResponderExcluir